Não te incomodes, amor, não te incomodes, |
| Se em meus sonhos acaso te assusto. |
| É que meus demônios acordam enquanto durmo, |
| E varrem meus porões do inconsciente. |
| E nessa infatigável varredura, |
| Milhões de fragmentos em luta insana |
| Desabrocham num texto sem sentido, |
| Despejado da boca (o instrumento). |
| São pedaços do enredo de uma vida |
| Verdadeira e ilusória a um só tempo, |
| Que inda procura a chave dos mistérios |
| Que regem essa existência indecifrável. |
| Se acaso despertas e te assustas, |
| Durante meus delírios insondáveis, |
| Sacode esse meu corpo ora tomado, |
| Que, com certeza, renasce a um beijo teu. |
| Antônio Carlos da Silva |
| (Carlito) |
Origem: Releituras
Posted by alone
Dated11apr2011






Um beijo enamorado,faz renascer a alma adormecida...beijos achocolatados
ResponderExcluir