Eu e SÓ EU...

Eu e SÓ EU...
Alone

Chegar ou partir...

Como EU sou...

Photo Effects by Wishafriend
Photo Effects By WishAFriend.com

Bom Dia, Boa Noite... "essas coisas"!

Posting

Photo Flipbook Slideshow Maker
PORTUGAL é "só isto"...?!... NÃO... essencialmente, é UM POVO...!!!

Provérbios

“Só um sentido de invenção e uma necessidade intensa de criar levam o homem a revoltar-se, a descobrir e a descobrir-se com lucidez”. (Pablo Picasso)

PORTRAIT




Não importa quantos passos você deu para trás, o importante é quantos passos, agora, você vai dar para frente.

Gedeão


Eu, quando choro, não choro eu. Chora aquilo que nos homens em todo o tempo sofreu. As lágrimas são as minhas mas o choro não é meu.A.Gedeão

A(o)s que me deixam MENOS alone...!!!

sábado, 28 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel (Rio Grande do Norte/Brasil)







Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública. Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil. Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.(10/05/2011)



Alone: se fosse um HOMEM, eu diria que era UM com os "TOMATES"no "sítio"...!!! Assim... OBRIGADO, professora AMANDA...!!!





Posted by alone Dated28may2011



FIM-DE-SEMANA?!... Lá vai uma ANEDOTA: VIDA CONJUGAL



Conheceram-se.
Casaram-se.
Ela tinha um terrível mau hálito, ele transpirava horrivelmente dos pés.
Aproximaram-se um do outro.
Ela, encostando a boca o mais perto que podia do nariz dele, exclamou:
- Querido, tenho uma coisa a confessar-te.
Ele, sentindo o bafo fétido que aquelas palavras transportavam, aproveitou para retorquir:
- Já sei. Engoliste as minhas peúgas!

Fonte: NET




Posted by alone Dated28may2011



Pense NISTO...



"A maior sabedoria que existe é conhecer a si mesmo."




Galileu Galilei




Posted by alone Dated28may2011


sexta-feira, 27 de maio de 2011

LISGOA de António Chainho




Foi no Auditório do Montepio que António Chainho apresentou "Lisgoa". Acompanhado por Tiago Oliveira, na Viola; Paulo Sousa, na Sitar; Raimund Engelharndt, nas Tablas; Carlos Barreto Xavier, nos teclados, e pelas vozes de Isabel de Noronha e Natasha Lewis, António Chainho promete surpreender. "Lisgoa" é o mais recente trabalho de António Chainho. Depois de seis anos desde o seu último trabalho, este regresso é marcado por uma exploração de sonoridades originais da Índia, conjugadas com o trinar da Guitarra Portuguesa e voz da fadista que o vem acompanhando há mais de três anos, Isabel de Noronha. Mais uma vez, Mestre Chainho surpreende o público ao conjugar o som da guitarra de doze cordas com as tablas, a sitar, os cantares indianos e o Fado. As participações vocais indianas são asseguradas por Sonia Shirsat e Remo Fernandes que cantam em Concanin e Natasha Lewis em Hindi, sendo as canções portuguesas cantadas por Isabel de Noronha. Com "Lisgoa", António Chainho afirma a Guitarra Portuguesa como um instrumento do Mundo que exprime um sentimento universal, seja em que língua for.


(vidé vídeo em 19/03/2010)



Posted by alone Dated27may2011


COINCIDÊNCIAS...?!...




Não acredito em coincidências. Todos os eventos de nossas vidas são consequências de intervenções humanas ou divinas em maior ou menor proporção. Há nenhuma fé e pouquíssima inteligência na crença de que tudo é mera obra do acaso.

Berg Brandt





Esta "conversa" toda para quê... perguntarão ALGUNS de vós?!... Nada, não... é só porque depois de ter postado "A M(a)URALHA DA CHINA", conjuntamente com o blog do 1lindomenino, nos dias 25 e 26 de Maio, portanto ontem e anteontem, tive umas "espiadinhas" vindas da CEE do tipo "unknown" (desconhecido/não identificado) o que quer dizer que ou "alguém" GOSTOU MUITO da "coisa" ou então... ENTÃO!


Perceberam...?!...

Bijinhos.





Nota Importante: se VEM POR BEM, deixe ao menos ficar um comentário... um "smile" alegre ou de "cara fechada", mesmo um daqueles de "m....", tá...?!...





Posted by alone Dated27may2011



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Relíquia inédita, Roberto Carlos e Luciano Pavarotti cantam - AVE MARIA




Andava "mesmo" à procura dum Vídeo assim...!!! PAZ não tem havido lá muita mas, o que conta, é a intenção...!!!



Posted by alone Dated26may2011


RUI PEDRO: o "mistério" VAI TERMINAR...?!...

RUI PEDRO: "desapareceu" em 1998




Caro(a)s Amiga(o)s e ou Seguidora(e)s:


o meu tio publicou no seu (... dele) Blog





os últimos desenvolvimentos sobre o "caso" Rui Pedro, "desaparecido" de perto de sua casa -em 4 de Março de 1998- com 11 anos de idade.

Vão até lá... LEIA a NOTÍCIA... é so clicar no PRIMEIRO LINK que encontram nesta postagem.

QUEREMOS SABER TUDO o que se passou com o RUI PEDRO como, por exemplo, com a MADDIE... será que, UM DIA, vamos conseguir...?!...

Acredito que não só é POSSÌVEL como também é DESEJÁVEL... !!!


alone Dated26may2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ONDE ESTÁS, MADDIE...?!...

Os McCann: "EMOÇÕES" em livro... pró "FUNDO"...!!!


O meu primo do blog



www.1lindomenino.blogspot.com



tem lá uma matéria DEVERAS INTERESSANTE: uma entrevista com os McCann (aqueles que "perderam" a Maddie!...).


É só clicar no link mais acima. Certo?!...



A pergunta que SEMPRE FIZ e SEMPRE FAREI:



- Onde estás, Maddie...?!...






Posted by alone Dated25may2011


Eu sei que a gente se acostuma... mas não devia !



A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, o ar, e esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A comer sanduíche porque não dá tempo para almoçar.

A sair do trabalho porque já é noite. A deitar cedo e dormir sem ter vivido a vida.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E, aceitando os números, não acredita nas negociações de paz.

E, não acreditando as negociações de paz, aceita ter, todo dia, o dia-a-dia da guerra, dos números de longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e o de que se necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com o que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E saber que cada vez pagará mais.

E a procurar mais trabalho para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma à poluição. À sala fechada de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às baterias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios.

A gente se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo na madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor daqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.

Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo, conformado. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no final de semana. E, se no fim da semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e fica satisfeito, porque, afinal, está sempre com o sono atrasado.

A gente se acostuma a não ter que se ralar na aspereza, para preservar a pele. A gente se acostuma a evitar feridas, sangramentos, para se esquivar da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que gasta de tanto se acostumar, se perde em si mesma!!!!


Motivacional por e-mail do PortalDiabetes




Posted by alone Dated25may2011

VAMOS FALAR "SÉRIO"...?!...



Através dum post da minha Amiga Brisa do Sul e do seu blog ,http://ouvidizerk.blogspot.com/ chegou até mim o blog do Ricardo Roehe

http://maustratosaoidosodenuncie.blogspot.com/ que trata com "especial carinho" os casos de MAUS TRATOS e SEVÍCIAS (mentais e corporais) praticados contra os "nossos" IDOSOS numa altura da "sua" vida em que mais estão "carecidos" de... AFECTO!...



Divulge, também VOCÊ, Amiga(o)/Seguidor(a) e colabore nesta DENÚNCIA que se pretende de TODOS NÓS.



Bem Hajam!...



A.Rui



Posted by alone Dated25may2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

A GRANDE M(a)URALHA DA CHINA







José Manuel Durão Barroso Maoist days (tradução em PORTUGUÊS de PORTUGAL)




Nós, Portugueses, temos SEMPRE aquela inquietação e angústia dos GRANDES MOMENTOS mas, nem sempre, optámos pelos melhores caminhos ou pelas melhores escolhas. É sintomático!...

Um País que se formou há “milhentos anos” dando “cacetada” em tudo o que era “mouro” (“és MOURO... toma!...) e naqueles galináceos que andavam por aqui sempre na mira de ficar com “isto” para a Coroa de Espanha (até a Padeira “malhou” neles...); um País que se “esqueceu” que tinha cá os Espanhóis (são caracóis, são caracolitos... GANDA AMÁLIA!...) durante sessenta anos e, de repentemente, deu-lhes umas “traulitadas valentes” e correu com eles pela estrada ELVAS-BADAJOZ (ficava mais “em conta” e aproveitámos e “enchemos os tanques das mulas” com combustível...!).
Demos “coças” nos “British” e nos “Franciú” de tal forma que até parecia que estávamos a defrontá-los em hóquei em patins (era cada “abada”...!)
Um País pequenino, pequenino, mas que não teve medo nem de Adamastores (hoje, a “coisa” “pia mais fino” com o Alberto João na Madeira’s Island), nem Cabos das Tormentas, nem monstros de sete (e mais...!) cabeças. Qual quê?!...

Fomos navegando por esse Mundo fora, fazendo “achamentos e mais achamentos”, descobrindo caminhos marítimos para aqui e para acolá (os homens tipo Eng° Amaral do PSD ainda não estavam “nessa” das pontes e auto-estradas...), batendo-nos com Piratas e “afins”, ocupando na altura os primeiros lugares em TODOS OS HITS do Mundo já descoberto, achado ou descobrido (hummm... cheira-me a nudez...”passa à frente”).

NÃO HAVIA PAI P’RA PORTUGAL...!!!

Depois, como sempre, relaxámo-nos demais, entregando-nos a prazeres de viagens (Ilhas Fidji, Cuba, Natal, Maranhão, Hong-Kong (para jogar “duro”, claro...!), Holanda (para ver as montras com as “gajas”...), etc., etc...!!!

As “coisas” por aqui começaram a ficar feias, políticamente falando. Uns queriam o Rei, outros queriam a República, puxa pra cá, puxa pra lá, e “papámos” com o professor doutor Salazar e mais “uns quantos” durante 50 anos! Foi o “caraças”!... O Otelo e mais uns militares, em Abril de 1974, “chatearam-se” com a “coisa” e... toca a despachá-los para o Campo Pequeno (“MINTIROSO"...), Brasil, Espanha e... Cuba, URSS (nunca percebi bem devia “separá-los” por cores...)!...

Começaram então os governos e mais governos, assembléias e mais assembléias, juntas e mais juntas, autarquias e mais autarquias... e o POVO votando, votando, conforme o cartão que o doutor da Farmácia lhe tinha dado ou aquele senhor na feira de Azeitão, Alcoentre, Pénacova (ou será Pênacova?..) lhes TINHA DITO que “era o MELHOR pra “eles” (... eles...) e pró País!...
E temos vivido, infelizmente, assim nesta "mesmice"...!!!

Pensávamos (cá pra “dentro” porque a PIDE ainda ANDA(VA) por aí...! Lembram-se deles?!...) e queríamos ver aquí um Adolfo Suarez, um Bill Clinton (... o do “sexofone”...), um “mon amie Miterrâneo ou Mitterand” (o Francês foi sempre o “meu fraco...!), um Helmut Köl... TODOS esses e mais uns, menos nos Portugueses que ÍAMOS elegendo e que IAM “derrapando” nas contas (Débito-Crédito=Situação Líquida)...!!!

Chegámos a ter o “OURO” nas mãos (... bem, a mão no OURO, também...!) mas, estranhamente, NUNCA demos por isso! Prometeram-nos nos “primórdios” da Revolução, tal como nas 1001 maneiras de cozinhar o bacalhau, o Socialismo Português, o Socialismo Internacionalista, o Socialismo Albanês, o Cubano, o Russo e mais uma “cuantidade” deles...!!! Ahhhh... o Chinês, também...!!! E quem é que nessa ALTURA era UM ACTIVO estudante e meliante, desculpem, militante “maoísta”...?! Quem era?! Quem?!... Pois é, era, o ZÉ MANEL do MRPP que ensinava “às massas” (vejam como ele NUNCA deixou isso...rsrs) a via correcta para alcançarmos a FELICIDADE e que, algum tempo depois das primeiras idas às urnas, também “chateado” com aquela “coisa” dos 0,79% e 0,81352 se “aproximou” do (MR)PPD... e, CHEGOU ATÉ, pasmem lá: a “nosso” Primeiro!!!...

Mas chamaram e tornaram a chamar tantos nomes ao homem (até BURROSO em vez de BARROSO, o CHERNE, vejam lá...!) que, ele, pôs-se a “andar”... até BRUXELAS! Para Consultor, para Técnico... QUAL QUÊ...?! Eleito... PRESIDENTE!... TOMA que é DEMOCRÁTICO...!!! Agora, até já falam que o ZÉ pode vir a ser eleito Presidente do FMI -por conta daquele escândalo do “monsieur FMI” que queria “trepar” na senhora da limpeza- vejam lá a “coisa”...?!...

Observem o crescimento CHINÊS no MUNDO ACTUAL e DIGAM LÁ quem é que estava no CAMINHO CERTO...!!! Quem ERA...?!

Como eu atrás referi, vejam COMO ESTE NOSSO PORTUGAL teve o “OURO nas MÃOS” e o entregou (e continua a entregar) ... aos “BANDIDOS”!...

Triste SINA, triste FADO, o “nosso”...!!!




Written and Published by alone Dated24may2011



"As Mãos e os Livros" de Eugénio de Andrade




Excerto de um dos Poemas do Livro " As mãos e os Livros" (1948) de Eugénio de Andrade


(vidé vídeo)



Posted by alone Dated24may2011


O Professor como Mestre




Não me basta o professor honesto e cumpridor dos seus deveres; a sua norma é burocrática e vejo-o como pouco mais fazendo do que exercer a sua profissão; estou pronto a conceder-lhe todas as qualidades, uma relativa inteligência e aquele saber que lhe assegura superioridade ante a classe; acho-o digno dos louvores oficiais e das atenções das pessoas mais sérias; creio mesmo que tal distinção foi expressamente criada para ele e seus pares. De resto, é sempre possível a comparação com tipos inferiores de humanidade; e ante eles o professor exemplar aparece cheio de mérito. Simplesmente, notaremos que o ser mestre não é de modo algum um emprego e que a sua actividade se não pode aferir pelos métodos correntes; ganhar a vida é no professor um acréscimo e não o alvo; e o que importa, no seu juízo final, não é a ideia que fazem dele os homens do tempo; o que verdadeiramente há-de pesar na balança é a pedra que lançou para os alicerces do futuro.

A sua contribuição terá sido mínima se o não moveu a tomar o caminho de mestre um imenso amor da humanidade e a clara inteligência dos destinos a que o espírito o chama; errou o que se fez professor e desconfia dos homens, se defende deles, evita ir ao seu encontro de coração aberto, paga falta com falta e se mantém na moral da luta; esse jamais tornará melhores os seus alunos; poderão ser excelentes as palavras que profere; mas o moço que o escuta vai rindo por dentro porque só o exemplo o abala. Outros há que fazem da marcha do homem sobre a Terra uma estranha concepção; vêem-no girando perpetuamente nos batidos caminhos; e, julgando o mundo por si, não descobrem em volta mais que uma eterna condenação à maldade, à cegueira e à miséria; bem no fundo da alma nenhuma luz que os alumie e solicite; porque não acreditam em progresso nenhuma vontade de melhorar; são os que troçam daquilo a que chamam «a pedagogia moderna»; são os que se riem de certos loucos que pensam o contrário.


Ora o mestre não se fez para rir; é de facto um mestre aquele de que os outros se riem, aquele de que troçam todos os prudentes e todos os bem estabelecidos; pertence-lhe ser extravagante, defender os ideais absurdos, acreditar num futuro de generosidade e de justiça, despojar-se ele próprio de comodidades e de bens, viver incerta vida, ser junto dos irmãos homens e da irmã Natureza inteligência e piedade; a ninguém terá rancor, saberá compreender todas as cóleras e todos os desprezos, pagará o mal com o bem, num esforço obstinado para que o ódio desapareça do mundo; não verá no aluno um inimigo natural, mas o mais belo dom que lhe poderiam conceder; perante ele e os outros nenhum desejo de domínio; o mestre é o homem que não manda; aconselha e canaliza, apazigua e abranda; não é a palavra que incendeia, é a palavra que faz renascer o canto alegre do pastor depois da tempestade; não o interessa vencer, nem ficar em boa posição; tornar alguém melhor — eis todo o seu programa; para si mesmo, a dádiva contínua, a humildade e o amor do próximo.

Agostinho da Silva, in 'Considerações'

Fonte: citador.pt



PROVÉRBIO: "A escola do mundo é dura"





Posted by alone Dated24may2011


segunda-feira, 23 de maio de 2011

A "VIDA" também tem "destas COISAS"...!!!




Alone: o que parece, por VEZES, não é...!!! E, d'outras... ihhhh...!!! Rsrs...



Posted by alone Dated23may2011


Filosofia do irmão da estrada (Animadíssimo...rsrs)



· Se Jeová andasse direito mesmo, não precisava de testemunha.

· Marido de mulher feia não gosta de feriado.

· 1º. de Abril. Dia nacional do político brasileiro.

· O dinheiro não é tudo na vida. E, geralmente, nem o suficiente.

· Casamento é uma soma de afetos, uma subtração de liberdades, uma multiplicação de problemas e uma divisão de bens.

· Reduzido na mão, turbinado no pé e louco por muié.

· Antes eu sonhava, hoje não durmo mais.

· Mulher e coisa medonha, faz o rico ficar pobre e o pobre sem vergonha.

· Mulher é como música, só faz sucesso quando é nova.

· Champanhe de pobre é sonrisal.

· Em baile de cobra, sapo não dança.

· Se você tem olho gordo, use colírio Diet.

· A vida de solteiro é vazia. A de casado enche.

· O pior cego é o que não quer aprender o método braile.

· Em Cubatão toda a quarta-feira é de cinzas.

· Não julgue o livro pela capa e a mulher pelo sorriso.

· Motorista irritado, perigo dobrado.

· Rico Saka; Pobre Sakeia; Político Sakaneia!!!

· Se andar fosse bom, o carteiro seria imortal.

· Estrada reta é igual a mulher sem cintura: só dá sono.

· Se não gosta do jeito que dirijo, saia da calçada.


A idéia de escrever nos pára-choques frases "filosóficas" vem de há muito tempo. Em sua maior parte são realmente muito espirituosas e, como era de se esperar, bem "machistas". As acima extraímos do livro "Piadas & Pára-choques", editado pela RDE - Revista das Estradas, Rio de Janeiro, 1998, pág.03.

Origem: releituras.com/



Posted by alone Dated23may2011



domingo, 22 de maio de 2011

Simone de Oliveira - Desfolhada portuguesa







Desfolhada Portuguesa
Simone de Oliveira

Música: Nuno Nazareth Fernandes Letra: Ary dos Santos




INSTRUMENTAL

Corpo de linho, lábios de mosto
Meu corpo lindo, meu fogo posto.
Eira de milho, luar de Agosto
Quem faz um filho, fá-lo por gosto.

É milho-rei, milho vermelho
Cravo de carne, bago de amor.
Filho de um rei, que sendo velho
Volta a nascer, quando há calor.

Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada.
Amor, amor, amor, amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada.

INSTRUMENTAL

Minha raiz de pinho verde
Meu céu azul tocando a serra.
Ó minha água e minha sede
Ó mar ao sul da minha terra.

É trigo loiro, é além Tejo
O meu país neste momento.
O sol o queima, o vento o beija
Seara louca em movimento.

Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada.
Amor, amor, amor, amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada.

INSTRUMENTAL

Olhos de amêndoa, cisterna escura
Onde se alpendra, a desventura.
Moira escondida, moira encantada
Lenda perdida, lenda encontrada.

Ó minha terra, minha aventura
Casca de noz desamparada.
Ó minha terra minha lonjura
Por mim perdida, por mim achada.

INSTRUMENTAL

Letra em http://www.vagalume.com.br/


Confissão de alone: mais uma vez, vos peço, para não me perguntarem o PORQUÊ de colocar este Vídeo com esta Simone, com esta música e esta LETRA.


É que poderia responder assim: "Em silêncio, Amor/em Tristeza, enfim".... e era um NUNCA mais acabar de falar, falar...!!!




Posted by alone Dated22may2011


Nem a rosa, nem o cravo...





As frases perdem seu sentido, as palavras perdem sua significação costumeira, como dizer das árvores e das flores, dos teus olhos e do mar, as canoas e do cais, das borboletas nas árvores, quando as crianças são assassinadas friamente pelos nazistas? Como falar da gratuita beleza dos campos e das cidades, quando as bestas soltas no mundo ainda destroem os campos e as cidades?

Já viste um loiro trigal balançando ao vento? É das coisas mais belas do mundo, mas os hitleristas e seus cães danados destruíram os trigais e os povos morrem de fome. Como falar, então, da beleza, dessa beleza simples e pura da farinha e do pão, da água da fonte, do céu azul, do teu rosto na tarde? Não posso falar dessas coisas de todos os dias, dessas alegrias de todos os instantes. Porque elas estão perigando, todas elas, os trigais e o pão, a farinha e a água, o céu, o mar e teu rosto. Contra tudo que é a beleza cotidiana do homem, o nazifascismo se levantou, monstro medieval de torpe visão, de ávido apetite assassino. Outros que falem, se quiserem, das árvores nas tardes agrestes, das rosas em coloridos variados, das flores simples e dos versos mais belos e mais tristes. Outros que falem as grandes palavras de amor para a bem-amada, outros que digam dos crepúsculos e das noites de estrelas. Não tenho palavras, não tenho frases, vejo as árvores, os pássaros e a tarde, vejo teus olhos, vejo o crepúsculo bordando a cidade. Mas sobre todos esses quadros bóiam cadáveres de crianças que os nazis mataram, ao canto dos pássaros se mesclam os gritos dos velhos torturados nos campos de concentração, nos crepúsculos se fundem madrugadas de reféns fuzilados. E, quando a paisagem lembra o campo, o que eu vejo são os trigais destruídos ao passo das bestas hitleristas, os trigais que alimentavam antes as populações livres. Sobre toda a beleza paira a sombra da escravidão. É como u'a nuvem inesperada num céu azul e límpido. Como então encontrar palavras inocentes, doces palavras cariciosas, versos suaves e tristes? Perdi o sentido destas palavras, destas frases, elas me soam como uma traição neste momento.


Mas sei todas as palavras de ódio, do ódio mais profundo e mais mortal. Eles matam crianças e essa é a sua maneira de brincar o mais inocente dos brinquedos. Eles desonram a beleza das mulheres nos leitos imundos e essa é a sua maneira mais romântica de amar. Eles torturam os homens nos campos de concentração e essa é a sua maneira mais simples de construir o mundo. Eles invadiram as pátrias, escravizaram os povos, e esse é o ideal que levam no coração de lama. Como então ficar de olhos fechados para tudo isto e falar, com as palavras de sempre, com as frases de ontem, sobre a paisagem e os pássaros, a tarde e os teus olhos? É impossível porque os monstros estão sobre o mundo soltos e vorazes, a boca escorrendo sangue, os olhos amarelos, na ambição de escravizar. Os monstros pardos, os monstros negros e os monstros verdes.

Mas eu sei todas as palavras de ódio e essas, sim, têm um significado neste momento. Houve um dia em que eu falei do amor e encontrei para ele os mais doces vocábulos, as frases mais trabalhadas. Hoje só 0 ódio pode fazer com que o amor perdure sobre o mundo. Só 0 ódio ao fascismo, mas um ódio mortal, um ódio sem perdão, um ódio que venha do coração e que nos tome todo, que se faça dono de todas as nossas palavras, que nos impeça de ver qualquer espetáculo - desde o crepúsculo aos olhos da amada - sem que junto a ele vejamos o perigo que os cerca.

Jamais as tardes seriam doces e jamais as madrugadas seriam de esperança. Jamais os livros diriam coisas belas, nunca mais seria escrito um verso de amor. Sobre toda a beleza do mundo, sobre a farinha e o pão, sobre a pura água da fonte e sobre o mar, sobre teus olhos também, se debruçaria a desonra que é o nazifascismo, se eles tivessem conseguido dominar o mundo. Não restaria nenhuma parcela de beleza, a mais mínima. Amanhã saberei de novo palavras doces e frases cariciosas. Hoje só sei palavras de ódio, palavras de morte. Não encontrarás um cravo ou uma rosa, uma flor na minha literatura. Mas encontrarás um punhal ou um fuzil, encontrarás uma arma contra os inimigos da beleza, contra aqueles que amam as trevas e a desgraça, a lama e os esgotos, contra esses restos de podridão que sonharam esmagar a poesia, o amor e a liberdade!


O texto acima foi publicado no jornal "Folha da Manhã", edição de 22/04/1945, e consta do livro "Figuras do Brasil: 80 autores em 80 anos de Folha", PubliFolha - São Paulo, 2001, pág. 79, organização de Arthur Nestrovski.


Jorge Amado

Fonte: releituras.com






Posted by alone Dated22may2011