Eu e SÓ EU...

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Bom Dia, Boa Noite... "essas coisas"!

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PORTUGAL é "só isto"...?!... NÃO... essencialmente, é UM POVO...!!!

Provérbios

“Só um sentido de invenção e uma necessidade intensa de criar levam o homem a revoltar-se, a descobrir e a descobrir-se com lucidez”. (Pablo Picasso)

PORTRAIT




Não importa quantos passos você deu para trás, o importante é quantos passos, agora, você vai dar para frente.

Gedeão


Eu, quando choro, não choro eu. Chora aquilo que nos homens em todo o tempo sofreu. As lágrimas são as minhas mas o choro não é meu.A.Gedeão

A(o)s que me deixam MENOS alone...!!!

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Primavera (começo a 23 aquí no Brasil)



O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor,
Só queria poder ir dizer a ela
Como é triste se sentir saudade.
É que eu gosto tanto dela,
Que é capaz dela gostar de mim,
Acontece que eu estou mais longe dela
Do que a estrela a reluzir na tarde.
Estrela, eu lhe diria,
Desce à terra, o amor existe
E a poesia
Só espera ver
Nascer a primavera
Para não morrer.

Não há amor sozinho,
É juntinho que ele fica bom,
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho,
Eu queria ter felicidade.
É que o meu amor é tanto,
Um encanto que não tem mais fim,
No entanto ela não sabe que isso existe...
É tão triste se sentir saudade,
Amor, eu lhe direi,
Amor que eu tanto procurei,
Ah! quem me dera eu pudesse ser
A tua primavera
E depois morrer.

Vinícius de Moraes e Carlos Lyra

Fonte: ilove.terra.com.br/





Posted by alone Dated23sep2011


terça-feira, 26 de abril de 2011

PeSSoA escreveu...



Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.


Fernando Pessoa


Posted by alone


Dated26abr2011


quarta-feira, 30 de março de 2011

Poema de Saudade

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
 
 
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
 
 
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
 
 
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
 
 
 
 
 
Posted by alone
Dated30mar2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pensando em desalinho


Nos acontecimentos da vida
Nunca é demais relembrar
Os momentos de partida
E aqueles a que tivemos de chegar.

Vida com tom
Ou sem tom
Colorida
Ou descolorida
Monocórdica
Ou
Só Mono
Tão sòmente.

Carinhos sentidos
Ou a ausência deles
Carinhos perdidos
Nos tombos dos caminhos.

Vida sem norte
Em completo desnorte
Viajando pela terra
Hostil
Como quem berra.

E
Você
Vivendo.
Temendo
Não encontrar nem o porquê
De se sentir
Assim,
Tão perto do fim.

Tudo dando errado
Como tendo madrugado
E encontrado
Em cima do telhado
Seu coração destroçado.

Que vida tão fútil
Sem sequer se sentir útil
Pra viver.
Ou será que o melhor será mesmo
Esquecer
E nem ver
O Meu jeito de
Querer.



Created and Posted by Alone

Dated02fev11

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O último poema


Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.


Manuel Bandeira



Posted by alone


Dated 06dez10

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

No Teu Poema


No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
No teu poema
Existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E aberta uma varanda para o mundo
Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia e o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva, a luta, de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte
No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha
No teu poema
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano
Existe um rio
O canto em vozes juntas, em vozes certas
Canção de uma só letra e um só destino a embarcar
No cais da nova nau das descobertas
Existe um rio
a sina de quem nasce fraco ou forte
o risco, a raiva e a luta de quem cai ou que resiste
que vence ou adormece antes da morte
No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda me escapa
E um verso em branco à espera do futuro.


Nota adicional: Letra e música de JOSÉ LUÍS TINOCO esta canção foi interpretada pela primeira vez por Carlos do Carmo no XIII FESTIVAL RTP DA CANÇÃO 1976 .


Posted by alone

Dated 25nov10