Minhas mãos são roseiras bravas
que colhem lágrimas de sangue
em meu rosto
Meus olhos são penumbras de ti
envoltos em névoa parda
E o meu cérebro recusa-se a pensar
no silêncio das profundezas do oceano
das palavras não escritas
em que navego à deriva...
Minha dor
abafa o meu grito
como golfinho ferido
Intenção vã
de o salvar da tempestade
anunciada
Meu sorriso
já não é o mesmo
ao aproximar-me das falésias
de escarpas famintas
onde cada gaivota espera
o meu sôpro final...
Minhas mãos são roseiras bravas
que colhem lágrimas de sangue
em meu rosto
que colhem lágrimas de sangue
em meu rosto
Meus olhos são penumbras de ti
envoltos em névoa parda
E o meu cérebro recusa-se a pensar
no silêncio das profundezas do oceano
das palavras não escritas
em que navego à deriva...
Minha dor
abafa o meu grito
como golfinho ferido
Intenção vã
de o salvar da tempestade
anunciada
Meu sorriso
já não é o mesmo
ao aproximar-me das falésias
de escarpas famintas
onde cada gaivota espera
o meu sôpro final...
Minhas mãos são roseiras bravas
que colhem lágrimas de sangue
em meu rosto
Afonso Rocha.
Posted by aloneDated07mar11
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