Estou a escrever sobre este tema numa proposta da Paola? do blog http://coisasdepaolita.blogspot.com/.
Trabalho entre centenas de jovens e, como já não o sou em idade, vou ponderar em tudo o que irei escrever.
O jovem é, talvez por ser isso mesmo, um ser predominantemente inconstante e -conforme as épocas- muitas são as virtudes que pode apresentar e muitos são os defeitos(?) mais pronunciados nos seus caráter e na sua forma de estar em sociedade.
Sou daqueles que penso que aquilo que enumeraste: família, comunidade, educação, “and so on”., podem ser fatores muito importantes na construção do teu EU mas, a experiência me ensinou a que, se não tiveres “um bom íntimo”, se não fores atenta e observadora dessa sociedade, só com os valores acima... a “coisa” não vai lá...!!!
O jovem é, talvez por ser isso mesmo, um ser predominantemente inconstante e -conforme as épocas- muitas são as virtudes que pode apresentar e muitos são os defeitos(?) mais pronunciados nos seus caráter e na sua forma de estar em sociedade.
Sou daqueles que penso que aquilo que enumeraste: família, comunidade, educação, “and so on”., podem ser fatores muito importantes na construção do teu EU mas, a experiência me ensinou a que, se não tiveres “um bom íntimo”, se não fores atenta e observadora dessa sociedade, só com os valores acima... a “coisa” não vai lá...!!!
Fui fruto dum casamento desfeito: a minha mãe era analfabeta (...não quero dizer com isto que era BURRA...) e o meu pai ausente. SEMPRE ausente. Fui um menininho sem mimos, sem brinquedos, sem amor e penso que poderei até, AGORA, estar a ser vítima de tudo isso, mas, como jovem, soube ser um jovem presente na escola, na política, no universo de amigos e até na opção que tive de tomar com tenra idade: a de ser um combatente na guerra colonial que o meu País – Portugal – tinha em várias frentes e em vários continentes. Neste meu caso, estive em Angola.
Fui longe em várias empresas multinacionais com uma escolaridade de ensino médio e, ainda hoje, continuo a estudar e a aprender. Casei por 3 vezes e, num desses casamentos, tive 2 filhas maravilhosas e de que me orgulho muito.
Sei que a juventude de hoje tem outros desafios. Mas, questiono: serão esses desafios MUITO diferentes dos da “minha” época? Serão os jovens mais “pressionados” que eram os jovens de “ontem”? Serão os jovens “menos amados” que os do passado? Aquilo que lhes é transmitido nas escolas é de mais ou menos “qualidade” que outrora? Os pais já “funcionam” certinhos como casal e transmitem os “valores ideais” para uma formação ou ainda não?
É MUITA COISA, Paola...!!!
Continuo a pensar que TU podes MOLDAR o teu caráter indiferentemente da sociedade em que estás inserido.
Mas tens é de o QUERER fazer ...!!!
Abração, Paola.
Alone escreveu
Em 05nov10
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